Funcionários da Santa Casa de Patos de Minas desaprovam proposta de reajuste salarial 

Os funcionários da Santa Casa de Misericórdia de Patos de Minas relataram insatisfação com o reajuste salarial de 2025, e pedem para que a proposta seja revista. As negociações para o reajuste estão acontecendo desde março e a proposta não agradou. 

O Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Patos de Minas (Sindeess) enviou uma proposta de 6% de aumento, mas não foi aceita. Segundo o técnico de enfermagem Enilson Lopes, o valor oferecido foi abaixo do esperado.

“Foi bem abaixo do que pedimos e abaixo do IPCA que, hoje, está em torno de 4% e a proposta foi em torno de cerca de 3%. Nós não aceitamos, enviamos a contraproposta e eles retornaram não aumentando praticamente nada”, disse Enilson. 

Diante disso, os envolvidos e apoiadores protestaram nas redes sociais para visibilizar a causa. Os profissionais informaram que continuarão com a proposta inicial para conseguirem um valor que seja justo e condizente com a realidade econômica da atualidade. 

“Essa desvalorização precisa ser diminuída para que o trabalho dos profissionais da saúde seja reconhecido, estamos apenas buscando um direito” destacou o técnico. 

Em nota, a Santa Casa de Misericórdia de Patos de Minas disse que, no momento, a Instituição encontra-se em processo de negociação sindical. Além disso, informou que está empenhada em construir uma proposta viável e equilibrada. Leia a nota na íntegra. 

​“A Santa Casa de Misericórdia de Patos de Minas ressalta, em primeiro lugar, que reconhece e apoia a legítima luta da categoria, valorizando o essencial e honroso trabalho desempenhado pelos profissionais que diariamente se dedicam à saúde da população.

A Instituição reforça que é um hospital filantrópico e sem fins lucrativos que realiza serviços 100% SUS, sendo administrado pela Associação Beneficente Doutor Paulo Borges, cuja diretoria atua com responsabilidade e seriedade ao assumir compromissos, sempre cumprindo integralmente com suas obrigações.

No momento, a Instituição encontra-se em processo de negociação sindical. Sua diretoria, em conjunto com o corpo jurídico, está empenhada em construir juntamente com o Sindicato da categoria uma proposta viável e equilibrada para todas as partes envolvidas, sempre respeitando o direito constitucional à livre manifestação, entendendo como parte fundamental da democracia e do diálogo social”.